sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

GOVERNADOR NA ACADEMIA

O Palácio da Luz, sede da Academia Cearense de Letras e dos principais Sodalícios de Letras de Fortaleza, recebeu ontem o Governador Cid Gomes.

O Chefe do executivo estadual foi receber o diploma de Amigo da Literatura e a medalha Raquel de Queiroz.

Em seu discurso, Cid Gomes anunciou um Projeto de Revitalização do quadrílatero onde está localizada a Praça dos Leões e a ACL, bem como a efetivação de uma parceria para o custeio das atividades acadêmicas.

O acadêmico José Augusto Bezerra fez a saudação ao Governador, sequenciado pelo ministro Ubiratan Aguiar.

A AMLEF, que integro, também se fez presente com um grande número de confrades, capitaneados pelo nosso Presidente Anizio Araujo.


D. FRAGOSO - 90 ANOS!


"Caro Júnior Bonfim:

Hoje, 10.12.2010, é aniversário de 90 anos do nosso querido e inolvidável Dom Fragoso.

Abs

Boaventura Bonfim"



Para o imortal bispo-profeta do Crateús, que me ensinou lições indeléveis de amor às grandes causas humanas, esculpi a seguinte crônica:

Jamais olvidarei sua silhueta severa e simples: a metálica voz, o andar inconfundível, o olhar cortante, a firmeza de aço na defesa dos ideais, a verdejante convicção brotando da alma árida de sertanejo.

Corria o ano de 1980 quando o conheci pessoalmente. Era o segundo ano da chamada “seca verde” (as chuvas eram suficientes para tornar verde a paisagem, mas insuficientes para gerar fartura). No País, muitas bocas falavam em “abertura”, palavra que eu pouco entendia. A eufórica expectativa nacional estava voltada para a viagem que o Papa João Paulo II faria ao Brasil.

Nessa ambiência de política e religiosa efervescência fui levado a Dom Antonio Batista Fragoso. Pensava, à época, em ser padre e subir ao altar da vida religiosa, que imaginava tranqüila, recatada e distante das tentações mundanas. Quanta ignorância!... O bispo me mostrou que, diferentemente do que eu imaginava, servir a Cristo era, sobretudo, servir à Justiça. Ao invés de velejar sobre águas tranqüilas, deveria me preparar para mergulhar num oceano de ondas tempestuosas.
(Logo comecei a ver o mundo com outros olhos e abri o meu coração à luz da vida: descobri a raiz do mal, as raízes do antagonismo de classes na sociedade piramidal, a engrenagem que gera a injustiça, o sonho de transformação, a festa do mundo, o pão da poesia!).

O menino de Teixeira, na Paraíba, fez-se Profeta no mais genuíno sentido bíblico. Nascido aos 10 de dezembro de 1920 no sítio do Riacho Verde, era o filho mais velho do agricultor José Fragoso. Entrou no Seminário Arquidiocesano da Paraíba em João Pessoa no ano de 1934 - onde trabalhou como porteiro – ordenando-se sacerdote no dia 02 de julho de 1944. De 1945 a 1948 foi Assistente Eclesiástico do Círculo Operário de João Pessoa. De 1948 a 1957 foi Assistente Eclesiástico da Juventude Operária Católica (JOC) do Nordeste. De 1944 a 1957 foi professor no Seminário Arquidiocesano da Paraíba.

Sagrou-se Bispo na Catedral de Nossa Senhora das Neves no dia 30 de maio de 1957, assumindo logo em seguida a função de Bispo Auxiliar de São Luiz do Maranhão, onde permaneceu de 1957 a 1964. Foi “Padre Conciliar” no Vaticano II, de 1962 a 1965. Nomeado Bispo Diocesano de Crateús em 1964, chocou a sociedade local com a proposta de uma Igreja Libertadora, que acabou com o privilégio dos ricos, despojou-se da ânsia patrimonialista e enfrentou, com ira evangélica, a ação dos mercenários de templos.

Durante o seu bispado em Crateús, no período mais ostensivo da ditadura, abriu aqui trincheiras de resistência democrática e hospedou, nos prédios diocesanos, amantes da liberdade dos mais diferentes credos. Escreveu vários livros, traduzidos em diversos idiomas. Teve o seu nome cotado para o Nobel da Paz. Proferiu palestras em quase todos os continentes do planeta. Ainda como padre novo, fez uma palestra em Paris que levou Rafael de Oliveira a dizer no jornal da Paraíba: “O menino pobre do Teixeira brilha em Paris”.

A eletricidade da coerência impulsionou toda sua trajetória. Fiel à sua profunda fibra existencial, foi residir nos últimos anos num bairro popular de João Pessoa. Faleceu em 12 de agosto de 2006.

Arquitetou um modelo de Igreja que priorizava a iluminação das consciências. Não erigiu prédios. Absteve-se de construir visíveis edifícios de concreto; ergueu templos à virtude no chão invisível das almas sensíveis. É impossível divisar sua obra em placas, estandartes ou exposições. Como os lençóis freáticos que, sem alarde, abrigam a água vital nos subterrâneos do nosso sertão, sua ação heróica repousa nos âmagos sublimes. Como ensinou Saint Exupéry, só a enxergamos com o coração!


(Júnior Bonfim)


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O seu poder de síntese do Douto Boaventura Bonfim, é, realmente, contagiante!

Inolvidável é o mínimo que se poder dizer de Dom Fragoso!

Ticuá - RJ

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

NOVA DATA DO LANÇAMENTO DO LIVRO DE MARIA OLIVIA EM BRASILIA

Com sua habitual lhanheza, o Eduardo Paula Rodrigues, Presidente da ABPAT-Brasília, me pede para divulgar no Blog a nova data de lançamento do livro "Bonfim e Bezerra - no início uma só família".

Será no sábado, 18 de dezembro, às 16 horas, na Escola Classe da Quadra 206, na Asa Sul, Brasília, Distrito Federal.

Toda a colônia cearense e, em especial, a família Bonfim/Bezerra deverá comparecer.

A VAQUEIRA DINA

No Ceará tem mulheres,

Que merecem atenção.

Conheça Mestre Dina,

Vaqueira do sertão,

Que usa chapéu e chicote,

E joga o boi no chão.

*

Dina Mulher guerreira

Vaqueira por tradição.

Seu aboio feminino

É melodia no sertão.

Mas é firme feito macho,

Nas festas de apartação.

*

Monta bem o seu cavalo

Esta sertaneja de fé.

Dina mulher vaqueira,

Orgulho de Canindé,

Que pega a rês no laço

Porque sabe como é.

*

Essa mulher vaidosa,

Que não esquece o batom

Carrega coragem no laço

Ao aboio dá seu tom.

Com seu aboio de fêmea

Faz diferença no som.

*

Há muito tempo atrás,

Numa missa do vaqueiro.

Mestra Dina desafiou

Um famoso sanfoneiro.

Era o rei Luiz Gonzaga

Que aceitou prazenteiro.

*

Dina Maria Martins,

Que de Lima é também,

Conhecida mestre Dina,

Que seu ofício faz bem,

Orgulho do nordestino

Que meu Ceará detém.
*


Quer comentar??? está lá no www.cantinhodadalinha.blogspot.com

Um abraço a todos,

Dalinha Catunda

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CONJUNTURA NACIONAL

Empatando com Deus

Zé Baioneta, sapateiro e muito prendado lá de Remanso/BA, bebia muito. Bebia demais. Recebeu um dinheiro do cabo chefe do destacamento policial para fazer uma bota, bebeu o dinheiro, não conseguiu comprar o couro, começou a se esconder do cabo. Uma tarde, já noitinha, ia voltando para casa bem chumbado, encontra o cabo na esquina.

- Zé Baioneta, e minha bota?
- Vou fazer, seu cabo. Tive uns problemas, mas vou fazer.
- Faça logo, urgente. Você recebeu meu dinheiro e está me deixando desmoralizado na cidade com essa bota toda estragada, toda furada, uma vergonha.
- Nada disso, seu cabo. Pois eu vou lhe dizer uma coisa. Aqui em Remanso não tem ninguém quanto o senhor. O senhor é mais importante do que o prefeito Marcelino Régis, mais importante do que o deputado Carlos Ribeiro.
- E do que Deus?

Zé Baioneta pensou um pouco:

- Aí empata.

(Da verve do amigo Sebastião Nery).

Dilma abre o leque

A presidente Dilma começa a abrir o leque. E a esboçar os primeiros traços de sua identidade. A declaração de que não admite a repressão contra as mulheres, no Irã, e que não concorda com a posição brasileira de leniência em relação às retrógradas posições adotadas por aquele país causou impacto positivo no conjunto das grandes nações democráticas. E assim, a presidente começa a mostrar posições próprias que a distinguem da política de "acomodação pragmática" do governo Lula. Foi uma discordância explícita à geopolítica comandada por Celso Amorim.

PAC no Planejamento

Faz bem tirar o PAC do terreno da Casa Civil e transferi-lo para o Ministério do Planejamento. De um lado, Palocci terá mais tempo e condições de fazer a coordenação do governo. O PAC toma muito tempo e carece de um sistema de ajustes e monitoramento mais rígido. De outro, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, é considerada muito eficiente nas atividades que exigem controles mais apurados. Nesse sentido, até conserva alguma semelhança com Dilma. O PAC também é tido como uma frente de polêmicas e críticas. E Palocci é um político preocupado em limpar entulhos de sua frente. Juntando uma coisa com outra, extrai-se o argumento para a transferência do PAC de uma pasta para outra.

Favas contadas


A expressão, que significa coisa certa, infalível, inevitável, indicando não haver qualquer dúvida quanto a um fato referido ("são favas contadas") tem origem eleitoral, quando a votação se realizava com a utilização de favas, brancas e pretas. Era vitorioso o candidato que somasse mais favas brancas, os eleitores se servindo das favas pretas como sinal de não aprovação. (Explicação do advogado e ex-juiz do TSE, Walter Costa Porto, amigo de longa data).

Lula cheio de saudades

Lula não consegue disfarçar as saudades que levará do centro das atenções. Em todos os dias de seu mandato, tem sido notícia. Usou o palanque de maneira intensa. Disse o que lhe veio à cabeça sem pensar em consequências. Abusou de metáforas. Abriu largas avenidas para atrair a simpatia das massas. Foi interlocutor dos mais importantes líderes mundiais da última década. E passou perto de 500 dias viajando mundo a fora. Diz, agora, que terá tempo para tomar "umas canas". Bem, terá, sim, muito tempo. Mas terá também muitas saudades. Dentre elas, a de pegar o Aerolula e sair por aí olhando o mundo do alto.

E o Aerolulão?

De tanto gostar de viajar, Lula quer, agora, adquirir um avião mais potente, que possa ser abastecido em pleno vôo. Não está satisfeito com as 12 horas de autonomia do Aerolula. Este avião (lembram-se?) foi comprado porque o Sucatão era uma vergonha para o Brasil. Fazia um barulho desgraçado e muitas capitais do mundo já não autorizavam sua descida. Comprou-se um moderníssimo avião. Foi, na época, um bafafá. Era a modernidade chegando em forma de transporte aéreo. Lula, agora, acha pouco a autonomia de 12 horas. O presidente de um país poderoso como o Brasil não pode passar vergonha de fazer escala. Quem diria, hein? Pois bem, em momento de corte de despesas e ajustes fiscais importantes, gastar R$ 500 milhões em um avião maior e mais rápido é, convenhamos, um disparate. E Lula não quer passar esse imbróglio para Dilma. Quer comprar a aeronave já, do alto de seu prestígio. Dará tempo? Possivelmente, não.

PMDB magoado

Um ministério a mais não conseguirá apaziguar os ânimos peemedebistas. O partido está magoado. Não se trata de número de pastas, mas da qualidade e porte delas. O PMDB tinha, além de Minas e Energia, os Ministérios das Comunicações, Integração Nacional e Agricultura, além do Ministério da Saúde e da Defesa. Esses dois últimos, dizia-se, fazia parte da cota de Lula. Mas a Saúde acabou se incorporando aos espaços do partido. Agora, perdendo importantes Ministérios, o partido se considera desidratado. Turismo e Previdência não compensariam as densidades das pastas perdidas para outros partidos. Além do fato de o Ministério da Previdência ser considerado um mico. Um rombo de R$ 40 bilhões pavimenta a previdência.

"Ainda perante os tribunais marciais, não há condenação sem defesa." (Rui Barbosa)

SAE sem embocadura

A Secretaria de Assuntos Estratégicos, que tem status de Ministério, foi oferecida ao ex-deputado Moreira Franco, braço direito do presidente do PMDB e vice-presidente eleito da República, Michel Temer. Esta pasta tem a função primordial de pensar e planejar o país do amanhã. Em se tratando, porém, de Brasil, sua importância é desprezada porque, entre nós, os Ministérios respeitados e considerados são aqueles que dispõem de recursos e estrutura. Sem embocadura, a SAE é um presente de grego. Moreira Franco aceitaria a missão, com sacrifício, caso a ela fossem atribuídas tarefas substantivas na operação do cotidiano nacional. A absorção do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social daria à pasta maior densidade.

DEM sem oxigênio

O DEM atravessa a maior crise de sua existência. Rodrigo Maia não consegue robustecer a sigla. E não quer passar a bola adiante. José Agripino, o senador potiguar, deverá assumir a presidência em caso de antecipação do mandato de Maia, que comandaria o partido ainda em 2011. A falta de oxigênio será muito sentida quando o prefeito Gilberto Kassab, de São Paulo, desembarcar da sigla e tomar o rumo do PMDB. Kassab tem sido o maior suporte do DEM. Em seus planos, a rota de saída está traçada para fevereiro do próximo ano.

Aviação profissional

Dilma quer profissionalizar a Infraero. Aliás, quer profissionalizar todo o setor da aviação. Para tanto, pretende criar uma Secretaria Especial de Aviação Civil, ligada à presidência da República, que abrigaria a Infraero e a ANAC. Um executivo do mercado privado comandaria a Infraero. Ocorre que os pretendentes da área política fazem muita pressão para ficar com este pedaço. A questão está posta.

"Viver é ser do seu tempo, estar no seu momento histórico, ajudar na criação social do seu século, sentir a comunhão das ideias novas." (Eça de Queirós)

Novais no Turismo

O deputado Pedro Novais (PMDB/MA) foi indicado e convidado para comandar o Ministério do Turismo. Um nome aceito pela bancada do partido na Câmara.

Tucanos refazem os bicos

A tucanada se prepara para refazer os bicos. A ideia original partiu do tucano de bico grande, Fernando Henrique. Ele sugere a "refundação do PSDB". Tem lógica. O partido da social democracia perdeu o eixo. Não abriu caminhos para chegar às massas. Não tem um programa social democrata para o país. Virou um partido de caciques. Índios praticamente inexistem em suas tribos estaduais. Aécio e Alckmin, os dois governadores dos dois maiores colégios eleitorais do país, serão os líderes da "refazenda" partidária. E se defrontam com a questão: o que fazer com Serra? Este deseja presidir a sigla. Voluntarioso, autosuficiente, Serra não é bem visto pelos dois governadores como comandante da estratégia de refundação. Grandes nomes estão à margem como Arthur Virgílio e Tasso Jereissati.

Garibaldi na Previdência?

Eduardo Braga, senador do PMDB do Amazonas, não aceitou o ministério da Previdência. Comemorava os 50 anos de vida quando falei com ele. E lembrava o imbróglio no entorno da Previdência. Mas o senador Garibaldi Alves do PMDB do RN, me garante, que, convidado, aceitará o desafio. A conferir.

Vaccarezza no comando

Cândido Vaccarezza deverá comandar a Câmara dos Deputados no primeiro biênio da próxima legislatura, a ter início em 1º de fevereiro de 2011. Vaccarezza cumpriu com eficiência e eficácia a missão de líder do governo na Câmara dos Deputados. Trata-se de um dos melhores quadros do PT. Conciliador, articulador, sabe ouvir, argumentar e ponderar. Considerado lã entre cristais : evita atritos.

De costas para a política?

O que farão os políticos sem mandato? Quem tem grandes negócios, como Tasso Jereissati, empregará seu tempo no comando dos empreendimentos. Mas pessoas como o jornalista Hélio Costa, que perdeu a eleição para o governo de Minas Gerais? Saiu do Ministério das Comunicações e, sem mandato, não tem cacife suficiente para reivindicar cargo de monta. Poderá voltar para a TV. Teria recebido convite da Rede Record. Pelo visto, o grande repórter da Rede Globo, do final dos anos 70, reingressa na TV com tamanho menor do que tinha.

Assange, boca no mundo

Julian Assange, o criador do site WikiLeaks, foi preso na Inglaterra, por conta de mandado de busca e prisão feita na Suécia, onde teria cometido crimes de estupro e assédio sexual. Assange botou a boca no mundo com as informações que deixam em maus lençóis a diplomacia mundial. Os Estados Unidos e outros países saem mal na fita. A essa altura, as atividades de Assange já estão provocando um realinhamento nas redes diplomáticas. Nada hoje tem segurança. A pescaria de dados sigilosos se generaliza na Telépolis, a cidade sem fronteiras, onde milhões de pessoas transitam nas redes sociais.

As três pessoas

No confessionário, Monsenhor era rápido. Não gostava de ouvir muita lengalenga. Ia logo perguntando o suficiente e sapecava a penitência que, sempre, era rezar umas ave-marias em louvor de N. S. do Rosário. Fugindo ao seu estilo, certa feita ele resolve perguntar ao confessando quantos eram os mandamentos da lei de Deus.

- São 10, Monsenhor.
- E quantos são os sacramentos da Santa Madre Igreja?
- São 7, Monsenhor.
- E as pessoas da Santíssima Trindade, quantas são?
- São 3, Monsenhor.

Monsenhor, notando que o confessando só sabia a quantidade, pergunta rápido:

- E quais são essas pessoas?

A resposta encerrou a confissão:

- As três pessoas são o senhor, o Dr. Didico e o Dr. Zé Augusto.

Historinha contada por José Abelha em "A Mineirice".

Conselho às companhias de aviação

Esta coluna dedica sua última nota a pequenos conselhos a políticos, governantes e líderes nacionais. Na última coluna, o espaço foi destinado à presidente Dilma. Hoje, volta sua atenção às companhias de aviação:

1. O final de ano se aproxima. E o caos aéreo começa a povoar os horizontes dos viajantes. Procurem, portanto, administrar as demandas extraordinárias, propiciadas pela economia que expande o consumo.

2. Não vendam passagens acima da oferta de assentos. Façam uma programação extra de voos.

3. Contratem mão de obra qualificada para fazer um bom atendimento nos guichês evitando tumultos e reclamações.

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(Por Gaudencio Torquato)

BODAS DE PORCELANA


Há vinte anos trocava alianças, na Igreja de Tamboril, com Francisca Maria (Dinga).

Hoje nosso calendário afetivo assinala vinte anos de matrimônio. Bodas de Porcelana.

Segundo Antoine de Saint-Exupéry, “o significado das coisas não reside nas próprias coisas, mas na nossa atitude relativamente a elas”.

A porcelana, símbolo das duas décadas de união conjugal, é reconhecida por sua delicadeza. Delicadeza que gera o espasmo da admiraçãjavascript:void(0)o, a serenidade da apreciação, a profundidade da contemplação.

As peças mais delicadas – assim como as pessoas - suscitam em nós o olhar carinhoso, o zelo amoroso, a ternura do cuidado. E é essa atitude que garante a sustentabilidade do relacionamento.

Certa feita ouvi alguém dizer que quem sustenta um casamento, via de regra, é a mulher. Concluo, por vivência própria, que é verdadeira essa assertiva.

A você, minha querida Dinga, que tem sido tolerante com os meus defeitos e que tem desbastado as pedras brutas da minha alma, muito obrigado. Que Deus mantenha sempre acesa a brasa da Justiça que arde em teu peito e me bafeje com a graça de poder ao teu lado - dos filhos que amamos, dos familiares e amigos que cultivamos - render graças à vida!

(Júnior Bonfim)


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Parabéns, amigo blogueiro, rumo às bodas de ouro.

Zacarias
Do blog do Zaca


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Olá Meu caro Júnior,

Que o sentimento maior,
Seja a compreensão.
Que nunca falte amor
Nessa estável união.
Que seja farto o carinho
Envolvendo o caminho,
Do casal em comunhão.

São os votos de sua amiga,


Dalinha Catunda

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Parabéns ao casal Júnior Bonfim e Francisca Maria pelo 20 anos de união matrimonial.

Aos "noivos" e filhos, desejo muita Saúde, Paz, Amor, Sucesso e Prosperidade. Grande

abraço do primo Gotardo Bomfim

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

OBSERVATÓRIO

O ano era 1990. Um grupo de vereadores de Crateús havia sido convidado para um jantar com o proprietário da fazenda Pocinhos, no distrito de Irapuá. Lá estavam este escriba, Edi Pinto, Chico Barros, Osvaldo Oliveira, Tobias das Flores, Lisboa do Vale, dentre outros. À época, a fazenda Pocinhos – depois transformada em Assentamento – vivia o seu auge. Da varanda do amplo casarão principal mirávamos a lua se esparramando pelas águas do açude e desenhando um quadro paisagístico deslumbrante. Inspirado por esse cenário lúdico, o anfitrião nos brindou com flashes de sua longeva trajetória política. Lembrou, por exemplo, um encontro com o ex-presidente Juscelino Kubistchek em um restaurante de Paris. Exilados e saudosos, compartilharam um desejo comum: possuir tapetes mágicos que os transportassem para os rincões de origem. Expedito Machado era o nosso anfitrião. Em 1990 representava o Ceará no Congresso Nacional. Como Deputado Federal havia se sobressaído no processo constituinte por liderar um numeroso grupo de deputados que se reuniu em torno de um projeto chamado Centro Democrático, popularmente conhecido como “Centrão”. Antes, havia protagonizado outras cenas de destaque no palco da vida política nacional.

EXPEDITO MACHADO I

Expedito Machado de Ponte nasceu em nossa Crateús no dia 15 de junho de 1919. O engenheiro e empresário adentrou no oceano da política segurando o remo do barco que por muitos anos pertenceu ao seu cunhado Walter de Sá Cavalcante. Elegeu-se deputado estadual em outubro de 1954 e deputado federal em outubro de 1958. Reeleito em 1962, foi nomeado para o Ministério da Viação e Obras Públicas em junho de 1963. Licenciou-se então da Câmara dos Deputados para integrar o segundo gabinete ministerial presidencialista do governo João Goulart, ocasião em que viabilizou importantes obras e benefícios para sua terra. Após o golpe militar de 31 de março de 1964, que depôs o presidente, foi afastado da pasta, retornando à Câmara. Em 13 de junho teve o mandato parlamentar cassado e seus direitos políticos suspensos por dez anos.

EXPEDITO MACHADO II

Exilou-se em Paris. Nesse período estreitou laços com o político mais popular do Brasil: Juscelino Kubistchek. Com a extinção do bipartidarismo, já anistiado, foi um dos fundadores do Partido Popular (PP), no Ceará, que, em fevereiro de 1982, incorporou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro. Na eleição de 1986 disputou vaga de deputado federal constituinte pela legenda do PMDB. Com a promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988, deu continuidade ao seu mandato ordinário na Câmara dos Deputados, onde permaneceu até o final da legislatura, em janeiro de 1991, sem ter concorrido à reeleição. Em seguida, retornou à seara empresarial. Tombou na noite de 25 de novembro de 2010. Dos filhos vivos de Crateús, era um dos poucos homens de destaque.

MANOEL VERAS I

Outro que tem construído com zelo e dedicação a cartilha curricular é Manoel Bezerra Veras. Após exercer vários mandatos na Assembléia Legislativa, foi eleito Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios – TCM. Na última quinta-feira, dia 02 de dezembro, foi guindado por unanimidade à Presidência daquela Corte de Contas. Com a experiência de quem já foi professor, diretor e proprietário de colégio, Secretário de Estado e Deputado Estadual, Veras assume agora a posição de maior visibilidade de sua carreira e, fiel ao próprio estilo, dará o melhor de si para desenvolver uma gestão profícua e operosa.

MANOEL VERAS II


A trolha do tempo construiu um consenso em Crateús: Manoel Veras, como homem público, deu mais em favor de sua terra natal do que recebeu em termos de tradução eleitoral. As votações que Manoel recebeu sempre foram inversamente proporcionais ao grau de dedicação que despendeu. Porém, ainda há tempo para se reparar esse equívoco. A sua ascensão ao comando do Tribunal de Contas dos Municípios pode ser o mote para que os diversos segmentos da cidade promovam uma justa e merecida homenagem a um dos mais ilustres filhos da terra do Senhor do Bonfim.

CONEGUNDES


Conegundes Soares é o Presidente eleito da Câmara Municipal de Crateús. Venceu o arsenal situacionista. O empate, como havíamos anunciado, contava a seu favor. Um imbróglio surgiu em seguida: se houve empate, como ficariam os demais cargos? É óbvio que, pelo princípio da unicidade da chapa, quem está na cabeça puxa os demais integrantes. Diferentemente do atual Presidente, que é do círculo íntimo do Prefeito, Conegundes sempre manteve postura de eqüidistância. Levantou bandeira oposicionista. Por força do cargo, deverá dialogar institucionalmente com o Chefe do Executivo. Ninguém espere, no entanto, que o novo Presidente da Câmara se dobre aos caprichos prefeiturais. Conegundes tem o pescoço grosso e a língua afiada. É firme e independente. Deveremos ter, literalmente, “vida nova” na relação do Legislativo com o Executivo.

UM LIVRO E TANTO


A crateuense Maria Olivia Beserra Macedo, que fez a vida em outras paragens, notadamente em Belém do Pará, voltou à beira do rio em que nasceu para pontificar estrelada estréia na literatura. Lançou um belo livro capa dura onde desenha detalhadamente toda a imensa árvore dos Bezerra e Bonfim, que no inicio constituíam uma só família.

PARA REFLETIR

“Cultive o hábito da preferência pelas pessoas que são gratas pelo fato dos espinhos conterem rosas, mais do que pelas pessoas que vivem se queixando de que as rosas têm espinhos.” (Thelma Guttyerre)

(Júnior Bonfim, na edição de hoje do Jornal GAZETA DO CENTRO OESTE, Crateús, Ceará)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

MARIA OLIVIA LANÇA HOJE, NO TEATRO ROSA MORAIS, EM CRATEÚS, O LIVRO "BONFIM E BEZERRA - NO INÍCIO UMA SÓ FAMÍLIA". SÁBADO SERÁ A VEZ DE BRASÍLIA!

Foi com muita alegria e satisfação que li hoje em seu Blog a notícia do lançamento do livro da nossa família. Melhor ainda foi ler o resumo biográfico da Maria Olívia.

A pessoa da Maria Olívia e seu trabalho em prol da nossa família muito nos orgulha e envaidece.

Parabéns pelo seu trabalho nesse tão importante instrumento de comunicação.

Peço-lhe a gentileza de divulgar o lançamento do mesmo livro em Brasília no próximo sábado, 11 de dezembro, às 16 horas na Escola Classe da Quadra 206, na Asa Sul.

Um forte abraço do amigo,

Eduardo Paula Rodrigues

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A capa está belíssima e a saga vivida pelos nossos antepassados e contemporâneos, após longa e criteriosa pesquisa, é relatada e interpretada com maestria por Maria Olívia, que merece todo nosso prestígio.

Adriana Bonfim
Brasília